Uma equipe brasileira levou a medalha de ouro na segunda edição da Olimpíada Internacional de Economia, realizada em São Petersburgo, Rússia, entre os dias 24 e 31 julho. O segundo e o terceiro lugar ficaram com times da China.
“Os sistemas educacionais no Brasil e na China são diferentes, mas todos os participantes competiram em igualdade de condições e tiveram prazer no aspecto intelectual da Olimpíada. Apesar do fato de que a economia não é uma ‘disciplina padrão’ nas escolas, as Olimpíadas Nacionais nos países vencedores atraem milhares de estudantes, o que atesta o interesse dos jovens em nosso assunto. As equipes vencedoras conseguiram mostrar bons resultados em todas as partes da Olimpíada, isto é, provaram seu conhecimento de economia e capacidade de tomar decisões financeiras razoáveis e colaborar com os membros de sua equipe na resolução de casos de negócios”, disse Danil Fedorovykh, conferencista de Faculdade Internacional de Economia e Finanças da Escola Superior de Economia e presidente da Olimpíada.
A II Olimpíada Internacional de Economia foi realizada com estudantes do ensino médio com participantes de 24 países: Áustria, Bangladesh, Brasil, Gana, Grécia, Índia, Indonésia, Irlanda, Espanha, Cazaquistão, China, Letônia, Malásia, Nepal, Nova Zelândia, Emirados Árabes Unidos, Polônia, Portugal, Rússia, Romênia, EUA, Uzbequistão, Suíça e Coreia do Sul.
A disputa teve três rodadas: alfabetização financeira, economia e solução de casos de negócios.
O Prêmio Nobel de Economia, Eric Maskin, é o presidente do conselho de administração da Olimpíada. O comitê executivo da Olimpíada inclui representantes de 10 países. As performances dos participantes foram avaliadas por membros do júri de universidades da Espanha, EUA, Áustria, Rússia e Letônia.
Iniciada pela Escola Superior de Economia, a Olimpíada Internacional de Economia para estudantes do ensino médio foi realizada pela primeira vez em Moscou em 2018. É o único evento desse tipo no mundo. Em 2020, a competição será realizada em Nur-Sultan, a capital do Cazaquistão.
Fonte: Sputnik